segunda-feira, 30 de julho de 2012

História


Invenção da Caneta Esferográfica 

                                                     László Bíró
O jornalista húngaro László Bíró inventou a primeira caneta esferográfica, na década de 1930. Ele havia percebido que o tipo de tinta utilizada na impressão de jornais secava rapidamente, deixando o papel seco e livre de borrões. Imaginou então criar uma caneta utilizando o mesmo tipo de tinta. Entretanto, a tinta, espessa, não fluia de maneira regular e ele teve de projetar um novo tipo de ponta para a sua caneta. Conseguiu-o através da montagem de uma pequena esfera nessa ponta. A inovação era prática: enquanto a caneta corria pelo documento, a esfera girava no interior do bico, coletando a tinta do cartucho e depositando-a sobre o papel; complementarmente vedava o reservatório, impedido que a tinta secasse (provocando entupimento da caneta) ou vazasse. Laszlo Biro e seu irmão Georg (um químico), entraram com um pedido de patente da sua caneta esferográfica em seu país natal, a Hungria, na França e na Suíça em 1938. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, para fugir às perseguições nazistas em seu país, Laszlo e Georg tiveram que deixar a Hungria e receberam a patente em Paris. Tendo Laszlo encontrado-se, ainda em 1938, com um Argentino na Iugoslávia, tendo este ficado impressionado com a invenção, convidou-o a radicar-se naquele país sul-americano. Quando instado, o estranho apresentou-se como Agustín Pedro Justo, Presidente da Argentina. Recém chegados ao país com a ajuda de um amigo chamado Meyne, os irmãos fundaram a companhia "Biro y Meyne" em 10 de Junho de 1940, requerendo uma patente argentina em 10 de junho de 1943.
Fonte: http://cult.nucleo.inf.br
Org. e Pesq.: Antonio Baboza

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