Invenção da Caneta Esferográfica
László Bíró
O jornalista húngaro László Bíró
inventou a primeira caneta esferográfica, na década de 1930. Ele havia
percebido que o tipo de tinta utilizada na impressão de jornais secava
rapidamente, deixando o papel seco e livre de borrões. Imaginou então criar uma
caneta utilizando o mesmo tipo de tinta. Entretanto, a tinta, espessa, não
fluia de maneira regular e ele teve de projetar um novo tipo de ponta para a
sua caneta. Conseguiu-o através da montagem de uma pequena esfera nessa ponta.
A inovação era prática: enquanto a caneta corria pelo documento, a esfera
girava no interior do bico, coletando a tinta do cartucho e depositando-a sobre
o papel; complementarmente vedava o reservatório, impedido que a tinta secasse
(provocando entupimento da caneta) ou vazasse. Laszlo Biro e seu irmão Georg
(um químico), entraram com um pedido de patente da sua caneta esferográfica em
seu país natal, a Hungria, na França e na Suíça em 1938. Com a eclosão da
Segunda Guerra Mundial, para fugir às perseguições nazistas em seu país, Laszlo
e Georg tiveram que deixar a Hungria e receberam a patente em Paris. Tendo
Laszlo encontrado-se, ainda em 1938, com um Argentino na Iugoslávia, tendo este
ficado impressionado com a invenção, convidou-o a radicar-se naquele país
sul-americano. Quando instado, o estranho apresentou-se como Agustín Pedro
Justo, Presidente da Argentina. Recém chegados ao país com a ajuda de um amigo
chamado Meyne, os irmãos fundaram a companhia "Biro y Meyne" em 10 de
Junho de 1940, requerendo uma patente argentina em 10 de junho de 1943.
Fonte: http://cult.nucleo.inf.br
Org. e Pesq.: Antonio Baboza
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