A macambira está presente nas caatingas
do Nordeste do Brasil. A
planta herbácea, da família das Bromeliáceas,
que cresce debaixo das árvores ou em clareiras, possui raízes finas e
superficiais, folhas que podem atingir mais de um metro de comprimento por
vinte centímetros de largura, espinhos duros, e um rizoma que fornece uma
forragem de ótima qualidade. Em se tratando de cor, a macambira pode ser
verde-claro, verde mais escuro, verde cinza, violácea ou amarela, dependendo,
entre outros fatores, da umidade do ar e do solo. Em locais mais abertos e
expostos ao sol, a face ventral das folhas pode-se apresentar violácea ou
roxo-escuro. O vegetal simples, de raízes
superficiais, desenvolve-se nas terras mais áridas dos trópicos, se alimenta de
ar atmosférico e possui umidade suficiente para resistir às duras secas. Os frutos,
amarelos quando maduros, exalam um odor ativo e característico, assemelhando-se
a um cacho de bananas pequenas. E suas bagas medem de três a cinco centímetros
de comprimento, e têm um diâmetro que varia de dez a vinte milímetros. Nos sertões nordestinos, esta bromélia possibilita para os rebanhos
uma alternativos de alimento em época de seca prolongada. É uma das poucas
plantas que pode ser aproveitada, praticamente, em sua totalidade. A macambira
representa uma tábua de salvação para as áreas de sequeiro e, portanto, precisa
ser pesquisada e preservada.
Org. e Pesq.: Antonio Barboza
Foto: Antonio
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