sábado, 23 de março de 2013

Educação



Cinco redes estaduais não pagam o piso ao professor
Entre as 27 redes das unidades da federação, mais da metade não cumpre o tempo de um terço da jornada do professor para atividades de planejamento fora da sala de aula

Simone Harnik
Levantamento exclusivo realizado pela revista Educação junto às secretarias de educação das 27 unidades da federação brasileiras e a sindicatos dos professores revela que cinco estados - Amapá, Amazonas, Paraíba, Santa Catarina e Rio Grande do Sul - não pagavam ao docente o valor estabelecido pela Lei do Piso Salarial do Magistério Público (Lei 11.738/2008). Os dados são referentes a dezembro de 2012, quando o vencimento básico para um docente da rede pública com formação de ensino médio era de R$ 1.451, por uma jornada de 40 horas de trabalho semanais.
A Lei do Piso também estabelece que um terço da jornada seja destinado a atividades fora da sala de aula, em planejamento pedagógico ou de atividades, por exemplo. Nesse quesito, 15 redes não cumpriam a lei federal. Em três casos (RJ, SP e TO), ocorreu uma divergência entre o sindicato da categoria e a secretaria de Educação do estado. Além disso, o Distrito Federal cumpre a lei, apenas no que se refere aos professores com jornadas de 40 horas semanais - os de 20 horas semanais têm 25% da jornada para atividades fora da sala de aula, segundo a secretaria.
Parte dos estados que não cumprem a destinação de um terço para jornada extraclasse está praticamente alcançando o que a lei federal determina. É o que acontece, por exemplo, no Acre, em Pernambuco e no Piauí, que destinam 30%, e não 33%, para atividades extraclasse. No segundo, o Estatuto do Magistério determina que esta seja a porcentagem de tempo destinada ao tempo para planejamento pedagógico e de aulas. No Amazonas, de acordo com o sindicato da categoria, não está institucionalizado o tempo para planejamento, variando conforme o professor. A Secretaria do Estado de Educação (Seduc) do Amazonas informa que um projeto de lei será encaminhado para a Assembleia Legislativa para resolver a questão.
Na prática, a ampliação do tempo destinado à jornada extraclasse vem sendo alvo de negociações entre os sindicatos de professores e as secretarias estaduais de Educação em cada uma das unidades da federação. No Paraná, por exemplo, após negociações em dezembro, os professores deverão passar 25% do tempo fora da sala de aula.
Fonte: http://revistaeducacao.uol.com.br
Org. e Pesq.: Antonio Barboza


Voce Sabia




      A macambira está presente nas caatingas do Nordeste do Brasil. A planta herbácea, da família das Bromeliáceas, que cresce debaixo das árvores ou em clareiras, possui raízes finas e superficiais, folhas que podem atingir mais de um metro de comprimento por vinte centímetros de largura, espinhos duros, e um rizoma que fornece uma forragem de ótima qualidade. Em se tratando de cor, a macambira pode ser verde-claro, verde mais escuro, verde cinza, violácea ou amarela, dependendo, entre outros fatores, da umidade do ar e do solo. Em locais mais abertos e expostos ao sol, a face ventral das folhas pode-se apresentar violácea ou roxo-escuro. O vegetal simples, de raízes superficiais, desenvolve-se nas terras mais áridas dos trópicos, se alimenta de ar atmosférico e possui umidade suficiente para resistir às duras secas. Os frutos, amarelos quando maduros, exalam um odor ativo e característico, assemelhando-se a um cacho de bananas pequenas. E suas bagas medem de três a cinco centímetros de comprimento, e têm um diâmetro que varia de dez a vinte milímetros. Nos sertões nordestinos, esta bromélia possibilita para os rebanhos uma alternativos de alimento em época de seca prolongada. É uma das poucas plantas que pode ser aproveitada, praticamente, em sua totalidade. A macambira representa uma tábua de salvação para as áreas de sequeiro e, portanto, precisa ser pesquisada e preservada.
Org. e Pesq.: Antonio Barboza
Foto: Antonio

sexta-feira, 15 de março de 2013

REGISTRO SOCIAL

Antônio Barbosa é destaque na  revista VITRINE-RN.
O lançamento da Revista foi no dia 14.03.03, no GREEN HOUSE-Natal.
 Em João Câmara-RN, Plinio Torquato  é o colaborador da revista.
Antônio agradece ao Editor Fundador e Diretor da revista Mario Silva e o colaborador 
Plínio Torquato pela excelente materia.
 Org.: Antonio Barboza

 


quinta-feira, 7 de março de 2013

08 de março Dia Internacional da Mulher


        
Homenagem do blog a todas as mulheres, em especial a minha esposa Maria.

       A origem das comemorações do Dia Internacional da Mulher possui versões conflituosas. O discurso mais comum é de que a homenagem surgiu em decorrência de um incêndio trágico, em Nova York (Estados Unidos), que vitimou 140 trabalhadoras no ano de 1911. Há quem diga, no entanto, que este incidente aconteceu na verdade no dia 25 de março. Outros acontecimentos históricos também podem ter levado à criação da data, como o protesto “Pão e paz”, realizado por cerca de 90 mil operárias russas em 1917, entre alguns outros eventos. A Organização das Nações Unidas (ONU) só reconheceu e oficializou a data em 1975. O que se sabe com certeza é que a história das lutas femininas é muito antiga. Na Grécia Antiga, o livro Lisístrata, de Aristófanes, já narrava uma greve de sexo pelo fim da guerra. Na França das revoluções, as parisienses lutavam lado a lado com os homens e pediam por liberdade, igualdade e fraternidade, aproveitando o clima de descontentamento para colocar em questão seu direito ao voto. Mas, foi no final do século XIX, em um mundo já industrializado, que a luta feminina tomou forças, depois de muitas revoluções, protestos e mortes. Em 8 de março de 1857, em Nova York, trabalhadoras de uma fábrica têxtil protestaram por melhores condições de trabalho e foram duramente reprimidas por policiais. Pouco tempo depois, a luta foi reforçada por mais mulheres e os direitos trabalhistas começaram a ganhar forma. Em 1909, o primeiro Dia da Mulher foi comemorado nos Estados Unidos em 28 de fevereiro, como uma data nacional. No ano seguinte, organizações socialistas se encontraram em Copenhague (Dinamarca), e decidiram reservar um dia do ano para celebrar o movimento pelos direitos femininos e apoiar o sufrágio universal estendido às mulheres. A data 19 de março foi escolhida e comemorada em 1911, ano do incêndio na companhia Triangle Waist Company (em Nova York), e colocou em evidência as condições subumanas a que as trabalhadoras eram submetidas. A luta da União das Moças Trabalhadoras do Vestuário e da Liga da União das Trabalhadoras começava a ganhar voz e seus primeiros direitos. Com a Primeira Guerra Mundial, mais protestos pelo mundo eclodiram. Na Rússia, em 23 de fevereiro de 1917 (calendário juliano) – equivalente a 8 de março, pelo calendário gregoriano – cerca de 90 mil operárias russas protestaram por “pão e paz”, devido às más condições de trabalho, à fome e à participação do país na guerra. Quatro dias depois, o Czar Nicolau II foi forçado a renunciar e garantiu o direito ao voto feminino.
No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher surgiram em meio aos grupos anarquistas do início do século 20, que buscavam, assim como nos demais países, melhores condições de trabalho e qualidade de vida. O direito ao voto veio em 1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas. Apenas 43 anos depois, as Nações Unidas oficializaram a celebração do Dia Internacional da Mulher.
Desde então, o 8 de março assumiu uma nova dimensão e o movimento pelos direitos das mulheres tem crescido por todo o planeta, reforçado por organizações, conferências e leis que protegem o direito feminino. É chegada a hora de comemorar as conquistas alcançadas, mas também de refletir sobre as discriminações e violências sofridas pelas mulheres. O Movimento Mulher 360 está empenhado em contribuir com novos avanços e promover uma verdadeira transformação na vida de milhares de brasileiras.
 Fonte: http://movimentomulher360.com.br
Org. e Pesq.: Antonio Barboza
Fotos: Antonio

sexta-feira, 1 de março de 2013

História da Arte



Teatro Alberto Maranhão
 Monumento tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Rio Grande do Norte. Conserva linhas e elementos da arquitetura francesa do final do século passado, além de cerâmica belga como revestimento do piso de entrada e da platéia. Sua construção teve início em 1898, obedecendo planta do engenheiro José de Berredo, no Governo Ferreira Chaves, sob a direção do Major Theodósio Paiva.  Em 1910, o Teatro Carlos Gomes, como era chamado àquela época, conservava a forma de chalé, com 18,30 metros de largura por 78,60 de extensão, tendo três portas e uma escultura de Mathurin Moreau, denominada “arte”, encimando a fachada. No segundo Governo de Alberto Maranhão, o Teatro sofreu nova reforma, ganhando um pavimento superior, portões e grades de ferro vindas da França (Fundição Val de Osnes), assim como os balcões e obras de arte na fachada. A Gran-Campañia Española de Zarzuela, Opera y Opereta Pablo López reinaugurou o teatro no dia 19 de julho de 1912 com a opereta “Princesa dos dólares” de Leo Fall. Em 1957, sendo o Teatro da municipalidade, o Prefeito de Natal, Djalma Maranhão, mudou a sua denominação para Teatro Alberto Maranhão. Em 1959 teve nova reforma, sendo reaberto em 24 de março de 1960. Em 1977, o Teatro foi equipado com ar condicionado central.
Fonte:www.teatroalbertomaranhao.rn.gov.br/
Org. e Pesq.: Antonio Barboza
Fotos: Antonio e Diego Silva