domingo, 30 de setembro de 2012

História do Brasil



   A Guerra de Canudos, também conhecida como Campanha de Canudos, foi um confronto que durou aproximadamente dois anos (1896 e 1987) e teve como participantes o Exército Brasileiro e os membros de um movimento popular social e religioso, liderado por Antônio Conselheiro. A guerra aconteceu na cidade de Canudos, no interior da Bahia. A região, na época, vivia uma acentuada crise econômica e social, em decorrência de grandes períodos de secas, desemprego, e à decadência dos latifúndios da região, que já se encontravam improdutivos em sua grande maioria. Neste cenário, uma grande quantidade de sertanejos começaram a partir para Canudos, cidade então liderada por Antônio Conselheiro, unidos pela crença em um milagre que salvaria os habitantes do sertão dos flagelos da natureza e da exclusão social e financeira.
A reação dos latifundiários
Os grandes fazendeiros da área, sentindo-se ameaçados, se uniram então à igreja e criaram um forte grupo de pressão sobre a recém-instaurada República, exigindo que fossem tomadas as devidas providência contra Conselheiro e seus seguidores. Foram criados boatos de que Canudos estava se armando para dominar cidades de seus arredores e partir em direção à capital, na intenção de depor o atual governo republicano e reinstituir a monarquia.
A intervenção do exército
Mesmo não havendo prova alguma de tais rumores, o Exército foi destacado e enviado para Canudos. As três primeiras expedições militares contra Canudos saíram de lá derrotadas, e o poder de batalha encontrado na situação acabou apavorando a opinião pública, que passou a exigir a destruição total do arraial, o que legitimou um massacre de até 20 mil sertanejos. No fim da guerra, Canudos estava completamente destruída, muitos prisioneiros de guerra foram degolados e as casas do arraial foram todas incendiadas.
Quem foi Antônio Conselheiro?
Mais importante personagem da guerra, Antônio Vicente Mendes Maciel nasceu em Quixeramobim (CE) numa tradicional família dos sertões. Foi comerciante, professor e advogado e, após ser abandonado pela esposa, vagou pelos sertões durante 25 anos. Chegando em Canudos, conquistou a confiança de milhares de pessoas, propagando seus ideais de que a República, recém-implantada no país, era a materialização do reino do Anti-Cristo na Terra. Características do governo republicano como a cobrança violenta de impostos, a institucionalização do casamento civil e a separação entre o Estado e a Igreja eram citadas constantemente como provas cabais de que o “fim do mundo estava próximo”.
O conflito de Canudos foi responsável pela mobilização de aproximadamente 12 mil soldados vindos de 17 estados do Brasil, divididos em quatro expedições militares. Após o fracasso das três primeiras expedições, em 1897 os militares do quarto grupo destruíram completamente o arraial, ocasionando a morte de aproximadamente 25 mil pessoas. Um dos retratos mais bem realizados das situações inerentes ao conflito foi criado pelo jornalista e escritor Euclides da Cunha, em seu romance Os Sertões.
Fonte: http://www.zun.com.br
Org. e Pesq.: Antonio Barboza

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A HISTÓRIA EM FOTOS


 INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA DO BRASIL
              Linha de montagem da Ford instalada em 1920
 Em 25 de janeiro de 1925 é inaugurada a General Motors do Brasil.
 Em dezembro de 1928 a empresa comemora a montagem do seu Chevrolet nº 50.000 em território brasileiro.
 A General Motors faz demonstração de potência e segurança.
Imigrantes japoneses durante a colheita de algodão. O caminhão leva o progresso ao interior.
       Linha de montagem da Ford (montando modelos "A")
          Praça da Sé em São Paulo, década de 30.
 Estandes no Palácio das Indústrias durante a I Exposição de Automobilismo.
 Trator Fordson circulando pelas ruas de São Paulo, anunciando a II Exposição de Automobilismo. 
           Revendedoras no centro de São Paulo.
 Carros de corrida no Circuito da Gávea, no Rio de Janeiro.
  http://www.carroantigo.com
Org. e pesq.: Antonio Barboza

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Artista Nordestino



 
 
   Nascido no sertão baiano, aprendeu a cantar com vaqueiros e cantadores da região, influência que permeou sempre a sua obra. Filho e neto de sanfoneiros teve seu primeiro disco, "Acontecivento", lançado em 1976 pela gravadora CBS, mas depois seguiu uma carreira independente, desvinculada das grandes gravadoras. Cantador, trovador, violeiro, gravou, além dos discos individuais, um em parceria com Renato Teixeira e dois volumes do disco "Cantoria", resultado de um show ao lado de Elomar, Vital Farias e Geraldo Azevedo realizado em 1984. Com sua voz penetrante e muito característica, interpreta composições próprias e adaptações do folclore nordestino, em ritmo de xotes, cocos e toadas. 
Fonte:http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/xangai
Org. e Pesq.: Antonio Barboza

domingo, 23 de setembro de 2012

História


"A primeira mulher a votar no Brasil e na América Latina"

                 Celina Guimarães Viana


        O Rio Grande do Norte marcou a luta mundial dos movimentos feministas, à época crescente em todos os lugares. O Estado era governado por Juvenal Lamartine e coube a ele o pioneirismo de autorizar o voto da mulher, em eleições, o que não era permitido no Brasil, mesmo a proibição não constando da Constituição Federal. Foi em 1928.
Celina Guimarães Viana, professora, juíza de futebol, mulher atuante em Mossoró, foi a primeira eleitora inscrita no Brasil. Após tirar seu título eleitoral, um grande movimento nacional levou mulheres de diversas cidades do Rio Grande do Norte e outros nove estados da Federação a fazerem a mesma coisa. Com a mulher eleitora, vieram outras conquistas de espaço na sociedade. Veio a primeira mulher a eleger-se deputada estadual no Brasil e a luta pela emancipação feminina foi ganhando impulso em todo o país, levando o voto feminino a ser regulamentado em 1934. O episódio tem importância mundial, pois mais de uma centena de países ainda não permitia à mulher o direito de voto. Na própria Inglaterra civilizada o voto, apesar de permitido antes, só foi regulamento após Mossoró inscrever sua primeira eleitoral.
       Celina Guimarães Viana nasceu em Natal, no Estado do Rio Grande do Norte, no dia 15 de novembro de 1890, e faleceu e faleceu Belo Horizonte, no Estado de Minas Gerais,  no dia  11 de julho de 1972. Era professora, e foi a primeira eleitora do Brasil e da América Latina, a votar em 5 de abril de 1928 na cidade de Mossoró, no interior do Rio Grande do NorteEra filha do casal  José Eustáquio de Amorim Guimarães e Eliza de Amorim Guimarães.   Foi aluna da  Escola Normal de Natal, e lá concluiu o curso de formação de professores. Nessa escola Celina Guimarães Viana conheceu Elyseu de Oliveira Viana, um jovem estudante vindo de Pirpirituba, do Estado da Paraíba, e com ele se casou em dezembro de 1911, tendo sido  seu companheiro para toda a vida.
Fonte: blogdomendesemendes
Org. e Pesqu.: Antonio Barboza

sábado, 22 de setembro de 2012

Voce Sabia



Urna eletrônica 

      A eleição brasileira, considerada a maior votação eletrônica do mundo e que atrai a atenção de observadores internacionais, passou por um longo processo de evolução até chegar à atual etapa de informatização. Por estranho que pareça, a previsão de uma máquina de votar já constava no primeiro Código Eleitoral, em 1932. Mas a realização desta medida só foi efetivada há poucos anos, após algumas experiências pouco lembradas. Na década de 60, o inventor Sócrates Ricardo Puntel idealizou e apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um modelo de mecanismo para ser utilizado nas votações, mas seu projeto não foi considerado eficiente e ele o abandonou. Em 1978, o Tribunal Regional de Minas Gerais apresentou ao TSE um protótipo para mecanização do processo eleitoral, que também não foi levado adiante. Outros tribunais regionais, isoladamente, desenvolveram, a partir daí, algumas idéias que visavam a automação dos processos eleitorais, principalmente o cadastramento de eleitores, como fez o Tribunal Regional do Rio Grande do Sul, em 1983. Antes disso, em dezembro de 1981, o então presidente do TSE, ministro Moreira Alves, encaminhou à Presidência da República o anteprojeto que dispunha sobre a utilização de processamento eletrônico de dados nos serviços eleitorais. Já na eleição presidencial de 1989 foi possível a totalização eletrônica dos resultados nos estados do Acre, Minas Gerais, Paraíba, Piauí e Rondônia.
Aos 52 anos, Carlos Prudêncio foi o mentor intelectual do atual voto eletrônico. Em 1989, ele implantou o primeiro terminal de votação por computador em Brusque, no Interior de Santa Catarina. Na época, aos 41 anos, Prudêncio era juiz da 5ª Seção Eleitoral do Estado, com sede naquele município. A adaptação do computador foi feita com a ajuda do irmão, Roberto Prudêncio, dono de uma empresa de informática. O modelo do programa de computador usado por Prudêncio é o mesmo adotado hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Um protótipo da urna foi submetido a partir de abril de 1996 para "divulgação do voto informatizado na imprensa, em especial em programas de televisão de grande repercussão" e entregue ao TSE em maio de 1996 para treinamento dos funcionários dos TREs e cartórios eleitorais.Vários testes, bem sucedidos, com uso de sistemas eletrônicos de votação ocorreram em Santa Catarina, em especial na cidade de Brusque. A urna eletrônica começou a ser implantada no ano de 1996 em 57 municípios brasileiros.
Org. e Pesq.:Antonio Barboza